O C tem alguns tipos básicos de dados, dos quais os outros se originam. Eles são: char, int, float, double. E tem modificadores de tipo: signed, unsigned, short e long. Todo o resto é derivado destes
Os processadores de computadores só conhecem alguns tipos básicos de dados, como o Byte, que é um inteiro de 8 bits, praticamente todos os processadores conhecem o short, que é um inteiro de 16 bits, muitos conhecem inteiros de 32 bits, e alguns conhecem o inteiro de 64 bits. Muitos processadores conhecem o formato de ponto flutuante de 32 e de 64 bits. Para os processadores não existem strings, caracteres, structs etc.
Caracteres não fazem sentido para o processador. Este tipo de dados só faz sentido em algoritmos e, às vezes, em periféricos de entrada e saída. Uma controladora de vídeo em modo texto, tal como uma impressora, sabe que, se receber um certo byte para imprimir ,tem que desenhar uma matriz de pontos de uma certa forma. Strings fazem menos sentido ainda. Uma string é uma sequência de caracteres, que processador não passa de uma sequência de bytes, se muito.
O C age quase da mesma forma, tendo os mesmos tipos básicos, mesmo que o processador não tenha. Por exemplo, o long int é sempre de 32 bits (ou quase sempre, mas nunca vi uma exceção). Se o processador não tiver inteiro de 32 bits, o processador colocará códigos que emulam a existência dele. O mesmo acontece com o long long int, que é o inteiro muito longo, normalmente de 64 bits (também não conheço exceções), que só costuma existir nativamente em processadores de 64 bits. O tipo int costuma ser de 16 bits em máquinas de 8 e 16 bits, e 32 bits em máquinas de 32 e 64 bits. Portanto a linguagem C providencia não só um ambiente de programação comum entre diversas plataformas, como também um conjunto básico de tipos de variáveis constante independentes de plataformas.
Eu já tenho um blog principalmente de fotografia, mas aqui pretendo falar de computação, dando dicas, truques etc. O nome veio do fictício Necronomicon, que pelo que eu li, seria um livro praticamente perdido, com poucos exemplares sobreviventes, e ainda por cima proibido, ensinando uma arte perdida, muito pouco conhecida, chegando a ser muito perigosa. É neste sentido que uso como origem do nome deste blog. Para maiores detalhes, leia o artigo mais antigo publicado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário